Analise: TimeSplitters: Future Perfect


Saudações caros leitores! Trago para vocês hoje minha última analise dos jogos da série TimeSplitters, falando hoje do terceiro e último game dela, TimeSplitters: Future Perfect. Antes de começar a analise, quero informar a vocês que meu amigo brevemente estará no blog, ele ainda está "aprendendo" como postar. Sem mais delongas, vamos lá!

Um enredo muito melhor do que o dos outros jogos da série!


A história do Game começa exatamente onde o TimeSplitters 2 parou, Sgt. Cortez está voltando para a Terra com os Time Crystals e, no meio de sua viajem, The General o comunica para tomar cuidado com os TimeSplitters, que estão atacando qualquer pessoa viva no planeta. A nave de Cortez é atingida por um raio dos alienígenas e logo cai na Terra. Depois de derrotar vários TimeSplitters com seus soldados, ele finalmente vai para a base.

 Lá, The General junto com Anya, explicam que para eles conseguir destruir a raça de TimeSplitters, Cortez terá que voltar no tempo para matar Jacob Crown, um cientista cujo quer ser imortal se unindo com sua forma do futuro. Jacob está com um Time Crystal que se perdeu no tempo, então Cortez, junto com vários amigos que ele conhecerá na sua jornada, precisam impedir Jacob.

O Story Mode desse Game ficou muito mais complexo em relação ao segundo jogo, já que no primeiro é inexistente. Agora temos Cutscenes (Belíssimas por sinal), falas elaboradas, objetos durante as fases e claro, o apoio de um personagem envolvido na guerra dos TimeSplitters. Na trama iremos conhecer Captain Ash, Harry Tipper (Ambos os 2 estão em todos os jogos), Jo-Beth Casey, Amy Chen e principalmente, R-110, que será nosso maior parceiro.

Temos um total de 13 fases, cada uma durando cerca de 15 minutos ou mais. Em questão aos nossos parceiros, eles nos acompanham em apenas 2 delas (Em sua Timeline, claro). Só existe a excessão para Captain Ash, que nos acompanha em 1 única fase e R-110, que nos acompanha em 4 (Já que ele era o único que poderia sair de sua Linha Temporal). Mesmo que eles sejam "úteis" na parte de mover objetos e tals, no tiroteio são tão burros quanto a Natalia do 007 GoldenEye 64 (A vantagem é que eles nunca morrem, mas atrapalham).

Acredite, é mais assustador do que Resident Evil 6.
A variedade de fases é bem grande. Temos uma mansão infestada de zumbis (Like a Resident Evil 1), um trem em movimento, uma base militar de espiões, um laboratório de mutantes e ai vai. Neste jogo também foi incluído as batalhas de Bosses, que são bem bacanas. O Level Design das fases é excelente e, realmente, nos faz ter a sensação de tal local. A inteligência artificial dos inimigos é boa, nada muito bem elaborado. Exceto os Bosses, que são bem FDPs mesmo.

Vale citar que muitos dos cenários deste Game são inspirados no Perfect Dark do Nintendo 64, assim como muitos do GoldenEye foram pro TimeSplitters. Exemplo:


Os gráficos são ótimos e, apesar de serem Cartoonizados como os outros jogos, eles são até bem realistas. Para um jogo de 2005, lançando juntamente com God of War e Shadow of the Colossus, os gráficos não fazem feio não. Por outro lado, sangue, foi incrementado no jogo. Pessoalmente não gostei tanto, já que com certas armas que fazem o adversário explodir, até robôs soltam sangue! (E não estou zuando). O jogo possui vários e vários Glitches, mas vou deixá-los para outra postagem.


Finalmente, vamos ao Gameplay. Ele mudou MUITO em relação aos outros 2 jogos da série. Enquanto os outros tinham uma jogabilidade rápida e uma ótima física, aqui ocorre o contrário. Os personagens são bem lentos, e nem mesmo com o Monkey você pega velocidade. A física não é das melhores, mas cumpre seu papel. Agora temos animações das mãos de nossos personagens, o que antes não existia (Só socos mesmo, já que as armas "flutuavam"). As animações incluem: Recarregar a arma, bater com ela no inimigo, ao correr ela balança e etc).

Nesse jogo temos um total de 150 personagens, sendo 80 dos jogos anteriores (Se não me engano). Temos um arsenal bem pesado de armas agora, já que até a FUCKING Bazooka com míssil seguidor está disponível. Sem falar da Ghost Gun, que no Story Mode serve para matar os fantasmas, mas no Multiplayer, ela suga seu sangue! E sim, é uma apelação sem fim. Finalmente, em um jogo da série TimeSplitters, foram acrescentadas as Granadas, que são úteis pra caramba aqui.

As músicas novamente foram compostas pelo Graeme Norgate, mas dessa vez, Norgate não trabalhou sozinho. Ele teve a ajuda de Christian Marcus, que também é um ótimo compositor. Enfim, confira algumas músicas desse jogo:







Em relação ao Arcade Mode, temos todos os modos de TimeSplitters 2, menos o Flame Tag e o Leech/Regeneration, que foram removidos por motivos desconhecidos. Em compensação, foi incluída a possibilidade de defender a base no modo Assault, sendo que no jogo anterior só era possível atacar. O jogo tem um total de 15 mapas, sendo eles: Vietnam, Hotel, Disco, Venice, VR (Virtual Reality), Subway, Temple, Zeppelin, Bunker, Mars Prison, Siberia (Que é o outro lado da Barragem do TimeSplitters 2), Spaceport, Mexican Mission e Training Ground. Todas as fases são ótimas e muito bem elaboradas.

O Mapmaker retorna novamente nesse jogo, agora com mais customização. Podemos botar enfeites, salas enormes, barris, bases e até mesmo carros (Sendo que só a Siberia, do Modo Arcade, tem um carro). O Mapmaker é sem dúvidas, o melhor modo deste Game, já ficou muito melhor do que o anterior (Em customização, pois tiveram que diminuir a quantidade de personagens numa partida).


Enfim, TimeSplitters: Future Perfect é um ótimo jogo. Não acho ele melhor que o TimeSplitters 2, por ter removido muitas coisas boas, mas o jogo tem lá seu charme. Não é meu favorito, mas vejo razão por ser o de muitos. É um baita jogo que conquistou muitas pessoas. Inclusive, foi o primeiro jogo da série que joguei. Uma pena mesmo a Free Radical ter feito depois o Haze, que matou a empresa e destruiu as chances de um TimeSplitters 4. Mas nós fãs, ainda temos a esperança.

Prós:

Gráficos lindíssimos.

Melhor Story Mode da série.

Músicas excelentes.

Cenários, personagens e armas muito bem elaborados.

Mapmaker com uma customização incrível.

Contras:

Jogabilidade um pouco lenta e a física meia boca.

Removeu muitas coisas boas do TimeSplitters 2.

Nota: 9.0

Gostou da postagem? Comente e dê sugestões, que com certeza irei ler. Pelo pedido de muitos, vou mudar o Layout do blog para deixá-lo melhor e, quem sabe, mais "futurístico" com charme de Retrô. Essa postagem termina por aqui caros leitores, até a próxima postagem! =D